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20 de maio de 2011

Onda de greves no Estado





Os problemas são antigos, e a pauta de reivindicações entre os sindicatos são basicamente a mesma, melhores condições de trabalho e baixos salários.





20/05/2011 - 10:42





Várias categorias já foram às ruas para mostrar insatisfação com a política salarial dispensada aos servidores públicos estaduais e municipais. Uma delas, a dos funcionários do Departamento de Trânsito de Sergipe (Detran) deflagra a greve por reajuste salarial, melhores condições de trabalho, apesar de a greve ser considerada ilegal. Junto deles, milhares de professores do Estado já cruzaram os braços. O quadro de funcionários das unidades do Centro de Atendimento ao Cidadão (Ceac) também paralisaram o atendimento aos usuários. Os delegados de polícia e os agentes penitenciários também aderiram a onda de greves e manifestações que paira no Estado.

De acordo com o governo, o grande impasse que influi na negociação com as categorias é o aperto econômico que o Estado passa. Apesar de o governo estar tentado conversar e ver com algumas categorias a melhor maneira de resolver a crise, de nada está adiantando, os trabalhadores estão insatisfeitos e as greves continuarão até suas reivindicações serem atendidas. Os problemas são antigos, e a pauta de reivindicações entre os sindicatos são basicamente a mesma, melhores condições de trabalho e baixos salários.

Os educadores após realizarem uma assembléia para analisar a proposta apresentada pelo governo, o Sintese rejeitou por unanimidade a proposta e decidiram decretar greve por tempo indeterminado que iniciará na próxima segunda-feira, 23. A luta do Sintese não é de agora, os professores pleiteiam há muito o tempo por um direito que foi estabelecido pela justiça, que é o pagamento do piso salarial. O descontentamento da classe é grande, o Sintese já protocolou no Tribunal de Justiça uma ação de protesto contra o governador Marcelo Déda.

O governo por outro lado, através do secretário de Articulação com os Movimentos Sociais e Sindicais, Chico Buchinho, disse que até domingo, 22, o Governo do Estado continua aberto às negociações com o Sintese.  Na segunda-feira, 23, primeiro dia da greve já decretada, os docentes fazem uma nova assembleia no Instituto Histórico e Geográfico.

Detran
Outra categoria que luta pelo reajuste salarial é o Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran), a cerca de dez dias a classe tem realizado uma série de manifestações e protestos para chamar a atenção do governo sobre as reivindicações. O Sindetran busca principalmente o reajuste salarial, atualmente grande parte do quadro de funcionários ganha R$ 400. Apesar de a greve ser considerada ilegal, o sindicato informou que já foi protocolado um recurso contra a decisão do desembargador Luiz Cláudio Déda. Até o momento, o Detran não se manifestou sobre as reivindicações dos servidores.

Ceac
Em meio a onda de protestos, os servidores do Ceac também aderiram as reivindicações, a categoria quer principalmente aplicação de uma remuneração específica para os que trabalham no Ceac, para os que atuam no Ceac Móvel e o fechamento das unidades aos sábados.

A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) enviou nota explicando que considerou precipitada a decisão Sintrase de paralisar as atividades dos servidores lotados nas unidades do Ceac. 

A secretaria confirmou que houve a reunião entre o presidente do Sintrase, Waldir Rodrigues, e o secretário Oliveira Júnior, no dia 8 de abril, e informou que no encontro foram discutidos diversos assuntos referentes aos Ceac's. Dentre deles, segundo o comunicado, a volta do Ceac Móvel ao interior, ensejando o pagamento de diárias, o que foi atendido prontamente.

Agentes penitenciários
Há quatro anos os agentes de medidas socioeducativas da Fundação Renascer lutam pelo reajuste da categoria. A afirmação é do presidente do sindicato Eziel Oliveira que fala sobre a greve da categoria e diz que a falta de um plano de carreira tem prejudicado os profissionais. A categoria já fez diversas paralisações para tentar chamar atenção do governo.

Eziel Oliveira informou que está agendado uma reunião entre o sindicato e as Secretarias de Estado da articulação e com a Secretaria de Inclusão Social. A reunião acontecerá na quinta-feira às 15, e na ocasião o governo irá lançar uma proposta de reajuste para a categoria. No dia 27, os agentes farão uma assembléia para discutir a proposta, e dia 30 todos voltam a se reunir para definir se acatam ou não.

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